Caros(as) Companheiros(as),


O PSD de Coruche, elegeu no dia 21 de Dezembro de 2019, novos Órgãos Concelhios, mandatados pelos militantes para garantir uma oposição responsável, interventiva, vigilante e fiscalizadora, da actividade do executivo municipal e da maioria, atuando de forma abrangente e a trabalhar com TODOS os que gostam da nossa TERRA.

A Nossa prioridade é o Nosso Concelho, trabalhar para que jovens casais e as famílias se possam cá instalar, com pré-escolar para as nossas crianças, oferta dos livros e cadernos escolares e transporte escolar gratuito, garantindo empregos, habitação e o apoio do município, combatendo desta forma a desertificação e garantindo que os nossos idosos têm apoio das suas famílias.


Também as nossas Associações, Instituições e Colectividades, estão no topo das nossas prioridades, pelo importante trabalho que fazem de dinamização, por todo o Concelho, de actividades desportivas, recreativas e culturais, substituindo-se muitas vezes às responsabilidades do município e até do Estado.


A todos deixamos o desafio de acreditar na nossa terra! Todos devemos participar activamente nos assuntos que nos rodeiam, sejam da nossa Rua, da nossa Freguesia ou do Concelho. Nós acreditamos num Concelho com futuro, que nos inclui a todos, aos nossos filhos, aos nossos pais, aos nossos avós, aos nossos amigos e vizinhos.

Estamos Todos juntos pela Nossa Terra!


Francisco Gaspar

Presidente CPS/PSD de Coruche

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

INTERVENÇÃO DA VICE PRESIDENTE DA COMISSÃO POLITICA NACIONAL DO PSD - Jantar de Reis do PSD de Coruche

Cara Presidente da Comissão Política Distrital, Dr.ª Isaura Morais,
Caro Amigo Presidente da Concelhia, Dr. Francisco Gaspar,

Senhores Deputados e colegas aqui presentes,

Caros companheiros e amigos,


Faz hoje um ano que nesta mesma sala partilhei convosco preocupações, expectativas, mensagens de motivação e de determinação para o ano de 2012.

Hoje já não é preciso dizer ou enfatizar o momento difícil que atravessamos, porque todos nós nas nossas vidas vivemos isso, temos que responder por isso e esse esforço é a nossa marca de vontade de dar a volta e vencer as dificuldades. Nunca é demais elogiar a coragem sólida que os portugueses têm demonstrado ao longo deste período.

Os portugueses têm feito grandes sacrifícios e a crise ainda não está ultrapassada. As dificuldades do presente nem sempre nos deixam ver o que conquistámos com o contributo de todos. Apesar de tudo, hoje é possível dizer que já faltou mais (!):

- que há resultados; que diminuímos a dívida pública; que cumprimos as metas do défice; que começámos importantes reformas estruturais; que a esmagadora maioria das medidas do programa de ajustamento está já concluída; que conquistámos a confiança das instituições internacionais que nos ajudaram e também dos nossos credores; que as taxas de juro baixaram em todas as maturidades e que no caso das dívidas a 10 anos regressaram aos valores de há 24 meses; que a prestação das obrigações do tesouro portuguesas foi a melhor entre a dívida pública europeia, com um retorno que quase duplicou o resultado obtido pela dívida irlandesa, que temos tido coragem e espírito de missão para fazer o que ninguém fez em tantos anos de democracia…

São cada vez mais evidentes os sinais de que podemos recuperar a soberania financeira e que o rumo escolhido é o certo.

Estamos a fechar o défice externo muito mais depressa do que o previsto e a travar a divida externa. Estamos a recuperar a confiança dos investidores e a baixar os juros para o Estado e para as empresas.

Apesar desse caminho exigir privações e sacrifícios, a reconquista da credibilidade externa está ao nosso alcance.

Temos dificuldade em ver os indicadores positivos, certamente não terão visto estes ganhos abrir os nossos noticiários, somos bombardeados todos os dias com más notícias, porque quando são boas são mascaradas ou postas de lado…

É verdade que pesa sobre nós um desemprego com números preocupantes, é verdade que a nossa economia ainda precisa de impulso vital para crescer… Mas também é verdade que a primeira condição de mudança e de inversão deste cenário é nossa, é vossa, é de todos. É fundamental renunciar ao pessimismo, anular a descrença e reganhar confiança.

Este 2013 começa desde logo com grandes desafios e alguma incerteza. Não nos deixemos contaminar pelos profetas da desgraça ou pelos velhos do restelo… Portugal confiante, justo, próspero está à nossa frente.

Tenhamos a coragem de na adversidade e na agudeza dos sacrifícios que nos são pedidos, de tomar a pulso as rédeas da reconstrução da nossa dignidade. Tenhamos a tenacidade de fazer por nós o que mais ninguém pode fazer ou acautelar; tenhamos o ânimo de estender a nossa solidariedade aos mais carenciados; tenhamos a contenção da crítica e formas de esconjurar o medo…. Tenhamos a coragem de sermos grandes mesmo quando nos apontam, nos acusam, nos insultam, nos ralham e já não lembram como chegámos até aqui!!!

O Partido Socialista já esqueceu porquê que estamos em crise. As vozes do Partido Socialista adormeceram no Poder e acordaram sem que ainda estejam habituados a viver sem ele. Vão ziguezagueando: tão depressa são pela estabilidade, como estão preparados para eleições; tão depressa relembram o memorando que negociaram e assinaram, como estão contra ele; tão depressa se dizem partido de governo, como se colam aos radicalismos próprios de uma esquerda incongruente, sem passado executivo e sem responsabilidade.

O PS da dívida, dos défices, dos cartões de crédito, dos carros de luxo, do despesismo, que pediu ajuda externa por estarmos na eminência da bancarrota, que cambaleou anos, sem nunca andar direito, que cambaleou, que foi tropeçando, até cair por fim: não tem moral para se colocar de fora, para se pôr ao fresco, recusando debater ou associar-se

às soluções de futuro, aos novos condicionalismos, às respostas de contexto, à redefinição das funções do Estado que toldarão os próximos anos.

O PS que pediu ajuda externa, negociou e assinou um programa de ajustamento, cujo valor global era equivalente a quase metade de toda a riqueza produzida no País num ano, deve ter a responsabilidade moral e política de se chegar à frente, de apresentar medidas alternativas, de ter pensamento sustentado e de responder sem querer escapar pelos pingos da chuva, aos desafios que Portugal atravessa.

Caros amigos,

Portugal tem um Orçamento de Estado em execução. Este orçamento é o importante instrumento de política económica de que o País dispõe. O PSD acompanha o Senhor Presidente da República relativamente às preocupações manifestadas na sua mensagem de ano novo, mas assinala o carácter equilibrado do orçamento, enfatizando a equidade na repartição dos sacrifícios, tanto do sector público como do sector privado. Que apela aos rendimentos do trabalho, mas também do capital, não deixando ninguém de fora dos sacrifícios. Destaca o espírito reformador e de justiça social que protege 90 por cento das pensões da segurança social de cortes e contribuições. Que reforça o Plano de Emergência Social.

Mas ainda há muito para fazer. É imperioso continuar a senda de consolidação orçamental sem descurar o crescimento da economia, mas também é importante defender uma sociedade mais equilibrada e justa que sirva todos e não apenas alguns. O espírito reformista do Governo permitirá ultrapassar as dificuldades que enfrentamos, assumindo em primeira mão ser o garante dos mais desprotegidos, como tem vindo a acontecer desde que tomou posse.

Caros Amigos,

Neste ano que agora começamos, temos ainda um desafio para o qual todos seremos poucos e mesmo poucos de ajuda inestimável. As eleições autárquicas são também aqui uma oportunidade de mudança e de projecção de um futuro melhor. Não baixemos por isso os braços.

A coragem serena de todos irá conduzir-nos a um futuro melhor. Desafio cada um a pegar na bandeira do nosso partido e a erguê-la bem alto. Numa terra onde ser social-democrata já é carimbo, não tenhamos medo de ser quem somos!


Votos de um bom 2013 e de muita força de vontade para vencer!

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