A última Auditoria da Inspeção Geral das Finanças ao Município de Coruche sinalizou (entre outras coisas) que "A monitorização do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas, designadamente das medidas aí previstas, não foi cometida a qualquer funcionário ou serviço da autarquia local, enquanto essa função não for assumida por serviço de auditoria a implementar na CIMLT, nos termos do Plano" (sublinhado nosso).
Decide agora o Senhor Presidente do Município de Coruche, com o apoio dos vereadores socialistas, nomear a Dr.ª Mara Coelho, sua secretária pessoal, ou seja, que tem um cargo de nomeação política na Câmara, não sendo funcionária do município nem de nenhum serviço da autarquia, para esta função. Ao que acresce que a secretária pessoal do Sr. Presidente é também eleita socialista na Assembleia Municipal de Coruche e dirigente partidária.
Esta nomeação será pela sua experiência profissional? Pela sua isenção?
Será pelo conhecimento profundo do funcionamento da autarquia?
Não tem a Câmara Municipal de Coruche funcionários e/ou serviços muito mais capacitados para assumir a monitorização de um Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas?
Não devia ter sido nomeado um funcionário e/ou serviço que, à partida, dê maiores garantias de isenção, imparcialidade, competência, experiência, etc.?
Ou para o Presidente da Câmara de Coruche e os vereadores socialistas são mais capazes os que lhes são mais próximos politicamente?
"À mulher de César não lhe basta ser séria, tem que parecê-lo", e nomear uma pessoa que tem um cargo de nomeação e confiança politica para monitorizar o Plano em causa é não só uma vergonha como uma falta se sensibilidade e bom senso!
Coruche, 7 de Maio de 2014
A Comissão Politica Concelhia
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